sexta-feira, 27 de maio de 2005

De mudança

Estou aqui com meu blog em novo endereço. Basicamente para conseguir melhores recursos. Já é o terceiro! Tanta mudança para poucos posts, mas agora a coisa vai.

Endereço anterior: http://economiasolidaria.weblogger.com.br/. Vai ficar lá, nunca se sabe.

A propósito, três posts foram perdidos nos arquivos para os leitores embora estejam lá.

sexta-feira, 25 de março de 2005

Relações econômicas solidárias e Internet

Como fazer mais pelas relações econômicas solidárias. A Internet pode ser a base de uma nova proposta viável que une três ações: conectar as pessoas; oferecer ferramentas para que as relações econômicas solidárias sejam registradas e disseminadas; criar as bases técnicas para a expansão gradativa deste serviço para todas as atividades econômicas.

Comprometimento. Esta é a palavra chave para que tenhamos uma economia solidária alternativa à situação econômica mundial que esta aí. Nos dias de hoje, já não basta apenas promover ações solidárias, sociais ou humanitárias, é preciso ir mais longe. Comprometimento que vai além do simples fazer.

Ao longo dos últimos anos muitas pessoas têm mostrado as fragilidades do sistema econômico mundial vigente e a forma como poucos grupos de pessoas tem se beneficiado deste sistema. Porém, poucas ações têm se expandido além de um círculo de pessoas engajadas com estas novas propostas. É um círculo grande, mas que ainda não atingiu a massa de pessoas que precisaria. E confrontando mecanismos mundiais de decisão (como o Fórum de Davos), o que se tem conseguido é mostrar ao mundo como pode ser melhor o futuro. Estas ações e demonstrações são importantes porque trazem cada vez mais pessoas para esta discussão. Mas a distância entre as propostas e as políticas econômicas - em qualquer nível, ainda é grande. Um elemento que tem sido importante nestas ações é a Internet, pois tem permitido a grupos de todo o mundo discutir e planejar suas ações, como tem sido no caso do Fórum Mundial Social. Mas a Internet pode ser um elemento chave também para a mudança das relações econômicas.

A Internet é um meio de comunicação que se impôs como principal elo de relações entre pessoas que estão distantes umas das outras. Ou mesmo entre pessoas que estão próximas e que estão se comunicando, e trocando informações, a todo o tempo (online, instantaneamente). Para muitos (e ponha muitos nisso), essa comunicação freqüente, instantânea mesmo, já se tornou um hábito ou um vício. Este hábito está passando para outras tarefas comuns no dia a dia, tais como consultar a conta bancária (eu não faço), fazer alguns tipos de compras (eu faço), ler notícias e mesmo os jornais do dia (eu faço), entre outras. Então, podemos utilizar este hábito das pessoas para oferecer-lhes um novo serviço na Internet voltado para as relações solidárias, que pode facilmente (mas lentamente) tornar-se uma nova forma de executar transações econômicas, sem os malefícios do sistema atual.

Ampliar as formas de colaboração solidária utilizando a Internet oferecendo ferramentas para o desenvolvimento de uma economia solidária de fato é uma proposta real e viável.

Um dos possíveis objetivos desta proposta seria criar ferramentas de relações (transações) econômicas solidárias na Internet, de forma similar aos sistemas de transações financeiras bancários, nacionais ou de investimentos (globais). Esta proposta alia três ações:
  • conectar as pessoas;
  • oferecer ferramentas para que as relações econômicas solidárias sejam registradas e disseminadas;
  • criar as bases técnicas para a expansão gradativa deste serviço para todas as atividades econômicas.

A primeira ação (conectar as pessoas) já é largamente disponível na Internet (Orkut, Multiply, Yahoo, MSN, etc.) e com muitos adeptos. Não vamos aqui discutir o que as pessoas fazem com estas ferramentas, mas o fato importante é a familiaridade que cada vez mais pessoas têm com estes ambientes. Um sistema de relações solidárias deve adotar formas de comunicação e relacionamento entre pessoas como as destes sistemas.

A segunda ação (oferecer ferramentas para que as relações econômicas solidárias sejam registradas e disseminadas) também é bastante difundida na Internet, mas é desenvolvida por empresas e associacoes para seu próprios fins e benefícios, tais como os bancos, as administradoras de cartão de crédito, as bolsas de valores, as bolsas de mercadorias e futuros, os pregões de letras e bônus nacionais, o comércio eletrônico (empresas para pessoas, empresas para empresas e outros). Ou seja, a tecnologia existe, os sistemas já são utilizados por muitas pessoas, mas os objetivos econômicos destes sistemas nem sempre beneficiam a maioria da população e em muitos casos nem seus próprios usuários, apenas as empresas que os possuem.

A terceira ação (criar as bases técnicas para a expansão gradativa deste serviço para todas as atividades econômicas) é ação integradora, e nova, para as anteriores possam ser utilizadas em novas bases. Não conheço uma receita pronta de como fazer isso.

Com estas ações estaremos permitindo que as pessoas possam mudar sua forma de relações econômicas conciliando sua visão de sociedade, suas necessidades e também seus interesses econômicos mais imediatos. Como implantar uma proposta como essa? Ainda não há respostas, mas o que posso sugerir é que qualquer que seja o processo, este tem que ser gradativo, lento, tecnicamente consistente, livre e aberto. As pessoas devem usar seu livre arbítrio para decidir pelo uso deste tipo de serviço.

O próprio desenvolvimento das ferramentas de tecnologia de informação, e os programas resultantes, também devem ser livres e abertos, e com a sua sustentação econômica também baseada em relações solidárias. Utilizando as metodologias de desenvolvimento em uso pelos adeptos do software livre, tanto o desenvolvimento, quanto as necessidades e especificações destes programas podem ser gradativamente discutidas, acompanhando as discussões teóricas e conceituais que formarão a base deste novo sistema.

Vale lembrar que o sistema econômico vigente demorou mais de 100 anos para ser consolidado, ao longo da revolução industrial que organizou o trabalho e as empresas, permitindo posteriormente o desenvolvimento das formas para utilizar o capital resultante da atuação das empresas (o lucro), e que culminou no sistema que aí está. Embora pudesse ter seguido outros rumos - mas isto seria outra história, e não a nossa!

Este texto foi escrito para a seção de artigos do sítio Soy loco por ti - América Latina Unida!. Prestigiem esta causa! Foi escrito em uma única vez, com uma uma única revisão, portanto sujeito a muitas críticas e sugestões que serão bem vindas.

domingo, 13 de fevereiro de 2005

Tecnologia de informação na economia da nova sociedade. Demanda de bens e serviços

É reconhecido que o sistema econômico globalizado vigente é multidimensional (econômico, financeiro, cultural e político). Fundamentalmente a globalização é a aceleração do processo de mercado, viabilizado pelos avanços obtidos nas tecnologias de transporte, informação e comunicação ao longo dos últimos 50 anos. Muito desta característica se deve à TIC, principalmente à comunicação possível entre sistemas de informação (financeiros) de qualquer parte do mundo via satélite, e à Internet (atuante tanto no sistema financeiro, quanto cultural). Apresenta como característica econômica a generalização, em âmbito mundial, da produção e do comércio, tendo o processo assumido proporções maiores com a desregulamentação financeira nas últimas décadas.

Conclui-se que a TIC tem sido usada pelos detentores do capital para aumentá-lo de forma relativamente simples e rápida. No entanto a TIC pode ser usada pelo outro lado do mercado, os detentores do trabalho (forças produtivas). A forma como isso pode ocorrer será abordada em vários artigos aqui iniciando por este. Um dos primeiros contextos onde a TIC pode ser fortemente impulsionadora de novos conceitos é em relação ao mercado. Mercado é o contexto onde compradores e vendedores realizam transações. Diz-se que o mercado é a interação entre as forças de oferta e procura. Bens e fatores produzidos são oferecidos (oferta) e adquiridos (procura ou demanda) no mercado. Os bens são produzidos através da combinação de fatores produtivos. Os bens são remunerados por seus preços, e os fatores produtivos por suas rendas. Os recursos utilizados para a produção dos bens - os fatores de produção, são limitados ou escassos.

Este é justamente o problema da Economia: solucionar a equação de recursos limitados para atender as necessidades humanas (bens) que muitas vezes consideradas ilimitadas. Os fatores produtivos são os elementos necessários ao processo produtivo dos bens (materiais): terra, trabalho e capital (para os serviços, apenas trabalho e capital). No sistema capitalista os fatores produtivos são remunerados pela sua renda. As famílias detêm os fatores produtivos e recebem esta renda conforme o tipo de fator produtivo: salários, se trabalhadores; renda da terra, se proprietários; lucros, se proprietários de empresas; e juros, se capitalistas que empretam dinheiro. No mercado atuam os agentes econômicos: famílias, empresas e governo. O governo é aqui incluído porque recolhe impostos das famílias e empresas para prestar serviços públicos. (como pode-se notar, parece simples, mas pelo excesso de negritos, não será assim tão simples!)

O desequilíbrio entre a oferta e demanda é materializado no preço do bem ou serviço. Os economistas consideram que num mercado onde prevalece a livre concorrência, este desequilíbrio é temporário. A força do mercado fará o preço cair se houver excesso de oferta, e caindo o preço, os vendedores irão ofertar menos e os compradores comprar mais, tendendo a um preço que equilibre a procura e a oferta. Da mesma forma a tendência ao equilíbrio existirá se houver escassez de um bem ou serviço fazendo o preço subir.

Adam Smith escreveu (A Riqueza das Nações, Livro I, Cap. 7): "Quando a quantidade posta no mercado é a estritamente necessária para suprir a demanda efetiva, e não mais, o preço de mercado corresponderá exatamente, ou tanto quanto se possa estimar, ao preço natural. A esse preço, é possível dispor de toda a quantidade da mercadoria em mãos, o que não aconteceria a um preço mais elevado".

O mercado de trabalho teóricamente também se comporta desta forma pela interação entre as forças de oferta e demanda de trabalho. As famílias são detentoras dos fatores de produção e, portanto, compõem o lado da oferta de trabalho. As empresas por precisarem dos fatores de produção (cada vez menos!) para produzir (cada vez mais!), demandam trabalho e, portanto, compõem o lado da demanda. Não pode-se confundir trabalho com emprego, neste caso as coisas se invertem, quem oferece emprego são as empresas.

Não entraremos ainda na discussão das relações entre demanda e oferta e os fatores que determinam suas variações, e por conseqüência o comportamento dos preços no mercado de bens, e das relações entre demanda de trabalho e os salários no mercado de trabalho.

Sobre o trabalho Adam Smith escreveu (A Riqueza das Nações, Livro I, Cap. 8): "O produto do trabalho constitui a recompensa natural ou o salário do trabalho. No estado natural de coisas que precede tanto a apropriação da terra como a acumulação de capital, todo o produto do trabalho pertence ao trabalhador. Não há nem proprietário nem patrão com quem deva dividi-lo.
Houvesse tal estado inicial persistido, os salários do trabalho teriam aumentado junto com todos os progressos das forças produtivas que a divisão do trabalho originou. Todas as coisas se teriam tornado, gradualmente, mais baratas. Teriam sido produzidas por uma quantidade menor de trabalho e teriam sido igualmente compradas com o produto de uma quantidade menor de trabalho, pois nesse estado de coisas as mercadorias produzidas por iguais quantidades de trabalho seriam naturalmente trocadas uma pelas outras. Mas, embora todas as coisas houvessem na realizade, se tornado mais baratas, muitas delas poderiam aparentemente se tornar mais caras do que antes, ou poderiam ser trocadas por uma quantidade maior do que outras mercadorias". Isto por causa das diferenças relativas no aumento na força produtiva das atividades (produtividade). Adam Smith coloca aqui um exemplo que não acho necessário reproduzir agora.

No entanto, para tristeza de muitos, Adam Smith não seguiu adiante o seu raciocínio nesta situação do estado natural de coisas, e considerou "despropositado investigar em profundidade seus efeitos sobre os salários, pois a apropriação de terras e a acumulação de capital já havia muito tempo que existiam" (e portanto, não seria ele quem mudaria este novo estado de coisas!).:-(

Pode-se tirar do acima exposto que a estimativa mais exata possível da demanda efetiva pode manter o preço do bem no seu patamar natural. :-)

Essa demanda pode ser estimada por um sistema de informação que atinja todo o mercado (local, regional, nacional ou mundial) do bem ou serviço. Esse sistema de informação é com certeza um sistema orientado para o consumidor do bem ou serviço (comprador ou usuário), e deve ser utilizado por todas as empresas que oferecem o bem ou serviço naquele mercado. O sistema terá todos os consumidores e informações de suas demanda (e aqueles detém o poder sobre estas). Para que este sistema de informação possa ser usado é necessário que não haja concorrência entre as empresas que atuam naquele mercado, mas uma regulação da oferta para suprir, por exemplo, diferentes niveis de qualidade, eventuais quebras por motivos naturais, fatalidades ou outros, para evitar o desabastecimento ou o descontrole da procura.

Assim a demanda efetiva estimada é a quantidade central, em torno da qual a produção de todos os bens e serviços gravitam continuamente.

As flutuações para baixo desta quantidade que não possam ser supridas recaem sobre todos os consumidores, com o racionamento temporário (seletivo ou uniforme). Se esta situação se perdurar, deverá haver transferência de pessoas (trabalhadores) de outras para esta produção, e, se for o caso, formação de novas empresas. As flutuações para cima desta quantidade, além do estoque de segurança, recai sobre o trabalho para sua produção, o qual deve ser diminuído, reduzindo as horas trabalhadas. Se esta situação se perdurar, deverá haver redistribuição de pessoas (trabalhadores) desta produção para outras.

Todas estas informações de demanda, oferta, capacidade produtiva e produção dos bens é gerenciada por um único sistema de informação. As informações deste sistema são transparentes para famílias e empresas. (Vamos tratar do sigilo de informação pelas empresas futuramente).

A filosofia principal como base desta proposta é que a informação é o verdadeiro bem da nova sociedade, sua riqueza, seu mecanismo para regulação, e tudo se faz para manter esse estado de coisas.

Vou abordar em próximos artigos os impactos desta proposta em situações reais atuais como exemplo, e sobre como e onde aplicar este conceito em alguns mercados atuais (no plural para fazer diferenciação entre as diversas formas de regulação entre oferta e demanda para os bens e serviços atualmente existentes - trataremos disso mais tarde).

Notas explicativas

  • Todos os artigos a serem escritos neste espaço precisarão de inúmeras revisões, pois resultam de um punhado bem grande de anotações desconexas sobre os temas centrais (Economia, Tecnologia de Informação e Sociedade) baseado na leitura de vários autores e de um esforço iniciante de organização destas anotações;
  • Estes artigos tem por primeiro objetivo organizar as idéias e em seguida a elaboração de propostas para a construção de um sistema econômico fortemente apoiado na tecnologia de informação para uma nova sociedade
  • Como tudo isto será organizado? Ainda não sei, vamos avançar mais um pouco e descobrir.
  • Estes artigos não resultam de nenhuma linha de pesquisa minha ou de qualquer outra pessoa em nenhum órgão privado, público, ONG ou OSCIP.
  • Não citarei todos os autores nos quais me baseio para escrever os artigos, pois estes estão saindo de forma um pouco livre. Algumas citações serão necessárias mais para indicação de leitura para os leitores deste blog (sei que existem, embora ainda não os conheça! Usem o livro de visitas ;-)). Ainda vou colocar uma lista de bibliografia detalhada.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2005

Manuel Castells no FSM 2005

O texto "INNOVACION, LIBERTAD Y PODER EN LA ERA DE LA INFORMACION" que foi o guia da apresentação de Manuel Castells no Fórum Social Mundial 2005 pode ser lido no sítio do PSL Brasil: http://www.softwarelivre.org/news/3635. Independente da discussão sobre software livre, o final do texto é importante para reflexão (Liberdade, Sociedade e Tecnologia). Castells é o autor da trilogia A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. Também podem ser lidos no PSL Brasil artigos sobre o debate com Castells e com John Perry Barlow, ex-letrista do Grateful Dead e co-fundador do Electronic Frontier Foundation.

domingo, 6 de fevereiro de 2005

Iniciando

Vou escrever aqui sobre Economia, Tecnologia de Informação e a Nova Sociedade. Como isso começou?

Começou pelos meus conhecimentos de vinte e sete anos em Tecnologia de Informação (muitos dos quais já se foram junto com os espécimes de computador que morreram) e a certeza de que a nova sociedade deve usar inteligentemente os recursos de TI e Internet. Muitas pessoas já o fazem, e também muitas empresas, mas poderiam fazer mais e melhor, como no caso Orkut. Junto a minha visão de que os jovens entre 18 e 25 anos (entre os quais eu me incluo pois nasci, cresci e envelheci com o rock'n roll, ou seja, não envelheci quase nada!) viciados em Internet têm uma visão diferenciada do sistema ao qual estamos quase amarrados (sistema social e econômico). Tive esta certeza ao conhecer um grupo de jovens estudantes da UFPR que criaram o projeto Universitário Solidário (procure no Orkut). Juntando as duas certezas conclui que estes jovens podem fazer alguma coisa para a nova sociedade. É uma utopia? Não. Projetar e realizar um novo sistema social é simplesmente um dever . O próximo passo foi entender mais de economia, que sempre passou longe de mim (mesmo porque não sou nem um pouco econômico, quando tenho dinheiro na mão!).

Então nestas férias li mais de 10 livros sobre economia, economia solidária, capitalismo, fim do capitalismo, emprego, fim do emprego, trabalho, fim do trabalho, reli outros tantos ( Fritjof Capra e Alvin Toffler - o da Terceira Onda, entre outros) e li muitas páginas na Internet (ligadas ao Fórum Social Mundial, Fórum Econômico Mundial - Davos, órgãos da ONU para o comércio e economia, e centros de estudos de economia - como tem no Brasil!). Como decidi não abrir o correio eletrônico por 30 dias, não usei o computador, então escrevi mais de 200 páginas num fichário (que eu conhecia por arquivo).

Terminadas as férias voltei a Curitiba - eu estava em Cascavel, quase na costa oeste do Paraná, apresentei para alguns desenvolvedores (de software) de nosso grupo de pesquisa na UFPR a proposta de desenvolver um piloto do que poderá se tornar o sistema de informações da nova sociedade. Parece que o pessoal se empolgou, mas não sei, pois a tarefa é complexa e ainda não tenho idéia exata do que é esse SI e nem o que incluir neste piloto. Vamos aguardar!

O último passo é organizar todas as partes em torno da idéia principal: economia, tecnologia de informação e a nova sociedade. Como não poderia deixar de ser, na nova sociedade, eu teria que fazer isso na Internet de forma aberta e livre. Estou iniciando agora neste blog (embora não seja tão aberto; o ideal seria um sítio wiki ou twiki, mas não encontrei nenhum em que eu pudesse me engajar de imediato, então vamos aqui mesmo por enquanto, pois quem vai escrever vou ser eu mesmo, pelo menos por algum tempo).

Seja bem-vindo ao blog.