Notícia do sítio do Ministério do Trabalho e Emprego'
http://www.mte.gov.br/Noticias/Conteudo/11093.asp
Economia Solidária dissemina “moeda social” nos clubes de trocas
Brasília, 18/04/2006 – Os clubes de trocas – ou feira de troca solidária – estão se tornando cada vez mais comum nos encontros de Economia Solidária. Nesses espaços, os pequenos empreendedores disponibilizam uma grande variedade de produtos para comércio, utilizando para isso as chamadas “moedas sociais”.
“Esses clubes de troca são uma forma dos empreendedores escoarem sua produção e não voltarem para casa com produtos, e sim com moedas sociais que podem ser utilizadas em outras feiras de trocas”, explica Carlos Henrique de Castro, do Fórum de Economia Solidária de São Paulo e que participa da organização desses clubes de trocas no estado.
Esses espaços de trocas com “moedas sociais” já são uma constante nas várias feiras realizadas nos estados, com destaque para o “Mate”, utilizado na feira de Santa Maria (RS); o “Pinhão”, muito usado no Paraná, onde existem cerca de 26 clubes de troca; o “Palmas”, que é bastante usado em feiras no Nordeste; e o “Txai”, que serviu de moeda durante o Fórum Social Mundial ano passado em Porto Alegre (RS).
Em São Paulo, durante a I Mostra de Cultura e Economia Solidária, a moeda da vez foi o “Eco-Sampa”. Na I Feira Nacional de Economia Solidária, em São Paulo, participaram sócios de clubes de trocas de todo o país, mas essa participação está aberta para qualquer pessoa.
“Desejamos que um maior número de pessoas ligadas a clubes de trocas, e também aos empreendimentos solidários, tenha acesso ao espaço das feiras de trocas”, diz Castro.
Nesses clubes, a moeda corrente não é o Real. A relação é apenas do valor de face, ou seja, uma “moeda social” vale um real. Mas não podem ser trocadas por real, somente por produtos ou serviços oferecidos no evento.
Em qualquer negociação, os produtos e serviços são trocados ou negociados em “moeda social”.
Assessoria de Imprensa do MTE
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